Aqui você encontra a memória das nossas edições anteriores: nossos manifestos, a programação completa, o catálogo de filmes, a curadoria, o júri, os filmes premiados e muitas fotos!
A terceira edição do CineBaru Mostra Sagarana de Cinema aconteceu entre os dias 12 e 14 de setembro de 2019, na vila de Sagarana, distrito do município de Arinos, no sertão de Minas Gerais.
O CineBaru acredita no cinema como espaço potente de encontros e reflexões; para propiciar diálogos e compartilhar experiências entre as comunidades e os participantes da Mostra. Assim, o objetivo do CineBaru é promover uma imersão no sertão enquanto local de encontro, fomentando a formação de uma rede de cinema na agenda de festivais nacionais. Com isso, tem-se o intuito de fortalecer os grupos que realizam, moram, produzem e pesquisam nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal.
A convivência cultural, social, política e artística por meio da produção e exibição de filmes inaugura um olhar sensível nesse ambiente audiovisual. Fazer, exibir e viver cinema no sertão mineiro in loco, compartilhando de dentro para fora e no seu avesso inquietações, vivências, saberes e valores.
Buscando somar ao movimento de combate às desigualdades ainda profundamente enraizadas em nossa sociedade, bem como dentro da produção cinematográfica nacional, o CineBaru tem como diretriz a promoção de filmes dirigidos ou protagonizados por mulheres, negras e negros, indígenas e LGBTQIA+.
A Mostra Sagarana de Cinema se consolida no calendário cultural de todo o noroeste do estado de Minas Gerais, sendo atualmente a maior mostra de cinema independente dessa região, dialogando com as fronteiras do sertão e viabilizando um alcance de público em Goiás, Bahia e em especial o Distrito Federal.
Na terceira edição, a Mostra chega a quase 100 filmes exibidos e cerca de 400 inscritos desde 2017. A edição deste ano 2019 recebeu 133 inscrições de curtas para a Mostra Competitiva Regional; a curadoria selecionou 27 filmes para a Mostra Competitiva, 1 filme para o especial de abertura e 3 filmes para o espaço Sertãozin.
19h30 | ABERTURA
Baixa Funda o Destino de um Povo (Marcello Sannyos – Fic/Doc, Urucuia-MG)
20h | MOSTRA REGIONAL DE CURTAS | SESSÃO 1
1. O Cinema Que Não Se Vê (Erik Ely – Doc, Goiânia-GO)
2. A Piscina de Caíque (Raphael da Silva – Fic, Goiânia-GO)
3. Bié dos 8 Baixos (Eduarda Gama e Uyatã Rayra – Doc, Feira de Santana-BA)
4. Teoria sobre um planeta estranho (Marco Antonio Pereira – Fic, Cordisburgo-MG)
5. O Jacaré e o homem do Boi (Paulo Alexandre Coelho, Doc, Barroso-MG)
6. Riscados Pela Memória (Alex Vidigal, Fic, Brasília-DF)
7. Rebento (Vinicius Eliziário, Fic, Salvador-BA)
8. Filhas de Lavadeira (Edileuza Penha, Doc, Brasília-DF)
19h30 | MOSTRA REGIONAL DE CURTAS | SESSÃO 2
1. Dôniara (Kaco Olimpio – Fic, Goiânia-GO)
2. Entre Parentes (Tiago de Aragão – Doc, Brasília-DF)
3. O Retorno da Vênus (Vanessa Goveia – Fic, Goiânia-GO)
4. Poética de Barro (Giuliana Danza – Ani, Belo Horizonte-MG)
5. Pela luz do teu olhar (Flávia Aguiar – Doc, Brasília-DF)
6. Escola Sem Sentido (Thiago Foresti – Fic, Brasília-DF)
7. Coração é terra que ninguém vê (Isabela Vitório – Fic, Brasília-DF)
8. A VISITA (Kennel Rogis – Art, Brasília-DF)
9. A Lenda do Caboclo D’ água (Bruno Bennec – Doc, Muriaé-MG)
10. Casulo (Rafael Aguiar – Fic, Cataguases-MG)
19h30 | MOSTRA REGIONAL DE CURTAS | SESSÃO 3
1. Agreste (Dan Victor e Vinicius Rios – Fic, Araci-BA)
2. Santa (Marco Andrade – Fic, Cataguases-MG)
3. O Bastão e o Rosário (Ana Luísa Cosse – Doc, Belo Horizonte-MG)
4. SOLO (Alailson Bernardo – Fic, Goiânia-GO)
5. Silêncio e Som (Eva Maria, Mateus da Silva, Renata Franco – Exp, Alto Paraíso-Go)
6. E o que a gente faz agora? (Marina Pontes – Fic, Cachoeira-BA)
7. Cris, das Onze às Quatro (Yolanda Margarida – Fic, Goiânia-GO)
8. Motriz (Tais Amordivino – Doc, Salvador-BA)
9. Um Conto de Réis (Danilo Kamenach – Fic, Guapó-GO)
22h | PREMIAÇÃO
Quinta, 12 de setembro de 2019
8h às 12h | SERTÃOZIN |
Espaço Cinema com exibição de curtas para crianças e pré-adolescentes + Espaço Quintal com criação de pipas e bonecas abayomi, pintura no rosto e bolinha de sabão + cantorias e danças.
13h | CIRCUITO DAS ÁRVORES NA TRILHA DA CACHOEIRA DO BOI PRETO
A equipe do Parque Estadual de Sagarana realizará nos dias 12 e 13 de setembro uma caminhada no Circuito das Árvores e na trilha da Cachoeira do Boi Preto localizada no Parque Estadual de Sagarana. A atividade tem como público-alvo os turistas admiradores do cerrado, sua mata seca e as suas águas. Concentração: 13h, no Curral do IEF.
Sexta, 13 de setembro de 2019
8h às 12h | SERTÃOZIN |
Espaço Cinema com exibição de curtas para crianças e pré-adolescentes + Espaço Quintal com criação de pipas e bonecas abayomi, pintura no rosto e bolinha de sabão + cantorias e danças.
13h | CIRCUITO DAS ÁRVORES NA TRILHA DA CACHOEIRA DO BOI PRETO |
A equipe do Parque Estadual de Sagarana realizará nos dias 12 e 13 de setembro uma caminhada no Circuito das Árvores e na trilha da Cachoeira do Boi Preto localizada no Parque Estadual de Sagarana. A atividade tem como público-alvo os turistas admiradores do cerrado, sua mata seca e as suas águas. Concentração: 13h, no Curral do IEF.
| OFICINA A HORA E A VEZ DO PALHAÇO |
Voltada para todas as idades, a oficina procura trabalhar o “estado do palhaço”, principalmente o palhaço na rua, trazendo a prontidão para estar em cena. Não é necessário ser comediante ou ator/atriz: o único requisito é ousar experimentar seu lado criativo e palhaço, ou simplesmente vivenciar seus pontos fracos e fortes, seus bloqueios e vivências para uma maior liberdade criativa no palco. Com Marco Andrade.
15h às 17h | AULA-CONVERSA: O CINEMA DOCUMENTÁRIO |
Um bate-papo sobre os conceitos do documentário: método, abordagem, dispositivo, improviso, descrição, estética. As teorias criadas sobre a ideia de documentar. O cinema direto e o cinema verdade, a relação (inclusive ética) do pesquisador e cineasta com seu objeto, o ato de entrevistar, como filmar o inimigo, além de outros debates sobre a ideia de se fazer documentário levantados a partir de trechos de filmes. Com Paulo Junior.
Sábado, 14 de setembro de 2019
8h às 12h | VIVÊNCIA EM QUINTAL ECOLÓGICO
Com o intuito de promover um olhar sensível sobre algumas questões que rondam o território sertanejo, convidamos os participantes do Cinebaru 2019, agricultores familiares e moradores da região para uma roda de prosa. Nas duas últimas edições do CineBaru, Rhaul e Camilla conduziram vivências no quintal de dona Celenita, promovendo a identificação de saberes e fazeres do modo de vida sertanejo. Na edição deste ano a prosa tem como proposta semear e colher em outros quintais. Em um primeiro momento faremos o manejo da horta e do pomar, seguindo com uma roda de prosa sobre Agroecologia, Agricultura Familiar, Sementes Crioulas e Conservação da Água – temas de extrema importância na realidade do Sertão Mineiro. Com Camilla Alves e Rhaul de Oliveira.
| OFICINA A HORA E A VEZ DO PALHAÇO |
Voltada para todas as idades, a oficina procura trabalhar o “estado do palhaço”, principalmente o palhaço na rua, trazendo a prontidão para estar em cena. Não é necessário ser comediante ou ator/atriz: o único requisito é ousar experimentar seu lado criativo e palhaço, ou simplesmente vivenciar seus pontos fracos e fortes, seus bloqueios e vivências para uma maior liberdade criativa no palco. Com Marco Andrade.
15h às 17h | BALAIO DE CALIANDRAS
Levando o nome de uma das típicas flores de nosso sertão Cerrado, Caliandras é um espaço de interlocução, reciprocidade e fortalecimento de discursos femininos e ambientalistas que perpassam a região cerratense do CineBaru. Acreditando que os mesmo discursos que legitimam a exploração do meio ambiente, sobretudo os rios e terras, são o mesmo que legitimam a opressão sobre o corpo, os saberes e fazeres das mulheres, nesse espaço as mulheres de cidade e mulheres do campo poderão se reconhecer, trocar e fortalecer o movimento feminino. Com um formato bastante maleável, seguindo o desenho de círculos, esse espaço acolhe as falas, inquietações e propostas de olhares e ações para com a questão. Ao final, como um resultado do vivido irá propor a escrita de uma carta aberta, que será elaborada e compartilhada posteriormente. Condução: Maria Fernanda Miranda, Emmanuelle Jaqueline Gomes, Ladyjane Macedo.
Historiadora e produtora cultural, pesquisadora da memória, das culturas populares, da história da alimentação e da cultura material.
Moradora de Chapada Gaúcha-MG. Produtora Cultural, musicista, co-fundadora do Instituto Rosa e Sertão, colaboradora da Revista Manzuá e do CineBaru.
Produtora cultural e relações públicas. Poeta, tradutora, fotógrafa, viageira, sambista, brincante, angoleira.
Ator, diretor da Cia de Teatro Grande Sertão, membro Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais. Graduado em Artes Visuais – Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes); especialização em Administração Pública da Cultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Produção de Cinema – Direção – Roteiro – Instituto Marlim Azul e Canal Futura – Rio de Janeiro RJ; e Pós Graduando em Práticas Musicais em Contexto Educacional – Universidade de Brasília (UnB).
Jornalista e educadora popular. Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas Audiovisuais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Idealizou e coordenou o Projeto Semiárido em Tela pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e tem experiência na gestão de projetos sociais nas áreas de Comunicação e Direitos Humanos. É associada ao Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Cerratense, goiano, bacharel em ciências biológicas, mestre, doutor e pós-doutor na área ambiental, tem interesse em educação e conservação da natureza.
Nasci mineira, me chamaram Simone, cresci fazedora da cultura.
Nascido em São Francisco-MG, crescido em Montes Claros-MG, e estudado em Brasília. Formado em Sociologia pela UnB. Trabalhou como analista de projetos culturais no Ministério da Cultura e hoje atua na assessoria da Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania.
Artista da dança, mãe, doutoranda em Artes da Cena pela Unicamp e militante pelo cerrado e os saberes das mulheres.
Jornalista e documentarista nascido em São Bernardo do Campo-SP, pesquisador do futebol e do cinema brasileiros.
Nasceu em Campo Largo (PR), onde aprendeu a montar em onça e outras coisas sem serventia. Ator desde os 19 anos, é contador de histórias, atuando em espetáculos e programas de difusão literária. Recebeu prêmios na área do cinema, teatro e literatura.