CINEBARU
Mostra Sagarana de Cinema 19-21 Setembro | 2024

Leia nosso manifesto

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Carta à 8ª edição

CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema

Pertencer a um coletivo tão diverso e descentralizado é desafiador. Aqui, a gente conversa muito sobre afeto e pertencimento, sobre coletividade e produção de belezas. Cada um, à sua maneira, dedica tempo e cuidado ao projeto, afeta e se afeta de maneira singular. A única certeza é que nada é feito só e, apesar das dificuldades, é sempre melhor caminhar lado a lado e na mesma direção.

E nesse caminhar juntos, vivemos os últimos 8 anos. Parece que foi ontem – é o que todo mundo diz. E o sentimento angustiante da ligeireza do tempo, quando muitas vezes falta respiro para planejar, avaliar processos, mensurar resultados, pensar no porvir. É que tudo vai acontecendo sempre ao mesmo tempo-agora. Piscamos, mais um ano, mais uma edição.

E antes de colocar o carro pra andar, chega este momento de refletir sobre o que desejamos, como queremos e o que, de fato, podemos. Olhos nos olhos da tela, coletivo à postos em reunião, cada um põe na mesa uma imagem-lembrança, um pequeno texto que justifique sua presença e desejos, uma cor e uma textura. Todo esse conteúdo é misturado com o fim de se tornar um norte, a seta indicativa do caminho que será traçado. É bonito! 

O que a gente quer mesmo é o agora e o futuro. O que pode ser feito, no tempo das coisas. Por aqui, a urgência de criar, produzir, construir, apresentar. O desejo de subir tela, afinar projetor, exibir narrativas. A vontade de trocar com as crianças e com os mais velhos. Pisar na terra, plantar sementes e colher os frutos. Refletir sobre cinema e território. Seguir, concretizando sonhos.

Assim, o CineBaru investe no poder transformador do audiovisual, como um canal de fortalecimento de culturas e uma fonte de inspiração recíproca com as juventudes. Celebrar a resiliência e a criatividade dentro e fora da vila de Sagarana. Fortalecer nossos laços e impulsionar transformações no território para serem sentidas, vividas, vistas e revistas. Reverberar o amor para além da grande tela. Que esta 8ª edição seja um despertar de consciências, uma confluência entre sonhos e realidades, uma plataforma para novas vozes, histórias e re-começos.

Neste manifesto, reiteramos nosso compromisso de tentar produzir uma mostra que cada vez mais faça sentido, não somente para os amantes do cinema, mas, principalmente, para as pessoas da vila. Pé no chão e olhar no horizonte: que nunca esqueçamos que somos gigantes, respeitando nossa simplicidade e singeleza. Seremos sempre sertão, terra, firmamento, caminho, encruzilhada e encontros, infinitos. 

Por aqui, agradecer o reconhecimento do nosso trabalho por meio de recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo, uma grande conquista do setor cultural, incentivadora de iniciativas e ações culturais distribuídas por todo o país. Com ela, ganhamos fôlego e a oportunidade de profissionalizar nossa equipe, criando um evento ainda com mais conteúdo, atividades e estrutura. 

Convidamos cada um/a de vocês a se unirem a nós nesta celebração ao cinema, às culturas e à comunidade. Venha participar, sentir e descobrir no CineBaru um espaço acolhedor, onde os filmes e atividades sejam sentidos como chamados para avançarmos em nosso propósito. Que as cores, os sons, e as histórias contadas nesta edição inspirem cada um/a de nós a seguir nesta jornada coletiva, repleta de amor, arte e poesia. 

 

Ecos do Caminho

Editais

Data de inscrição:
21 de maio a 21 de junho 2024

Inscrição Mostra Competitiva Regional Baiangoneira de Curtas e Mostra Infantil Sertãozin

Curtas-metragens até 30 min
Realizações de MG, BA, GO e DF, entre 2022-23-24

Inscreva-se

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Curadoria

Andréa Alves

Gestora, educadora, articuladora e produtora de arte, cultura, meio ambiente, empreendedorismo e economia criativa. Educadora Física, Técnica em Serviços Públicos, Meio Ambiente, Planos Municipais de Cultura e Gestão no 3º Setor. Compõe o coletivo do CineBaru, desde a primeira Edição, na produção, logística e curadoria.

Camilla Alves

Historiadora cerratense, criadora audiovisual e agrofloresteira, inspirada em bichos, plantas e gente.

Diana Campos

Moradora de Chapada Gaúcha-MG. Produtora cultural, condutora ambiental no Parque Grande Sertão Veredas, musicista, co-fundadora do Instituto Rosa e Sertão, colaboradora da Revista Manzuá e do CineBaru.

Isabella Atayde

Especialista em Comunicação e Cultura, mestre em Gestão Cultural e relações públicas. Desde 2014, pela Etcetera Produções, atua em projetos ligados à educação e ao desenvolvimento sociocultural.

João Carlos Freitas

Cerratense, poeta, sertanejo, arte-educador, produtor cultural e bailarino, graduado em dança.

João Gabriel Marins

Artista, fotógrafo e cineasta dos sertões gerais e compõe a equipe do CineBaru.

Paulo Junior

Jornalista e documentarista nascido em São Bernardo do Campo-SP interessado em escrita, pesquisa, roteiro, desenvolvimento, produção, direção e outras conversas em comunicação, redação, podcast, literatura, audiovisual e cinema.

Roger Martins

Preto e Aquilombado, Bacharel em Cinema e Audiovisual, artista, documentarista, cineasta, produtor cultural, pesquisador e extesionista com comunidades quilombolas e tradicionais, apaixonado por cultura popular, ativista, nascido e banhado nas águas do Rio Urucuia, norte-mineiro e apaixonado pelo sertão.

Simone Veloso

Nasci mineira e me chamaram Simone. Cresci fazedora da cultura, sou jornalista e produtora cultural e sou uma das idealizadoras do CineBaru e do Meu Cinema, Nosso Território.

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