O CineBaru foi idealizado pelo Coletivo Ecos do Caminho, formado por alguns participantes do projeto Caminho do Sertão que desde 2014, anualmente, promove uma caminhada sócio-eco-literária da Vila de Sagarana até o Parque Nacional Grande Sertão: Veredas, quase 200km a pé numa mistura de folia de reis, trabalho de campo a partir da obra de Rosa, militância ambiental pela preservação do Cerrado e experimentação social atravessada por conceitos de turismo de base comunitária.
E após diversas atuações e parcerias com a comunidade local e com a agenda de atividades já tocada na vila, o Ecos organizou a primeira edição do CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema, em outubro de 2017, interagindo, claro, com os agentes e as entidades culturais, sociais, ambientais e políticas da região.
Se é a literatura rosiana quem media as relações dos que chegam em Sagarana, o CineBaru pretende ter no cinema – o que se vê e o que se faz – uma ferramenta de troca. Levar o sertão ao mundo, trazer o mundo ao sertão. Adentrar os gerais como possibilidade de encontro artístico, cinematográfico, seja numa camada maior, em que se insere na agenda de festivais de cinema, seja numa visão mais ao chão, em que permite a inauguração de um novo olhar para uma vila distante das praças de exibição ou das capitais Belo Horizonte e Brasília.
E assim surge uma mostra de cinema totalmente levada por esse encontro orgânico de gente de todo o país, tocada pelos agitadores locais.
Num rápido passeio pelo mapa dos festivais no site da Ancine, a Agência Nacional de Cinema, se vê um clarão na região do noroeste mineiro (assim como em tantos interiores e sertões do país), ilhado pela distância de Belo Horizonte, Brasília ou Salvador.
Diante disso, o CineBaru resolveu abrir inscrições para curtas-metragens de Goiás, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal, tentando contemplar ao máximo as produções para além das capitais. Virar as costas ao Atlântico e olhar para dentro, afinal. O CineBaru nasce com a responsabilidade de se inserir no debate que cerca a vida no sertão e no Cerrado, que cruza as resistências várias de tudo que se mantém firme naquelas terras.
Historiadora e produtora cultural, pesquisadora da memória, das culturas populares, da história da alimentação e da cultura material.
Comunicóloga e apaixonada por cultura, segue trilhando caminhos no audiovisual.
Empreendedora e gestora social e cultural. Gestora e condutora de Turismo. Ambientalista e agroecologista.
Historiadora cerratense, criadora audiovisual e agrofloresteira, inspirada em bichos, plantas e gente.
Dami Campos é curadora intuitiva, artista e ativista quântica. Colabora com Rosa e Sertão, Manzuá e Cinebaru.
Natural de São Paulo e mineira de coração. Musicista, arte educadora, professora de música e amante da filosofia Suzuki. Coordenadora executiva do Instituto Rosa e Sertão.
Moradora de Chapada Gaúcha-MG. Produtora Cultural, musicista, co-fundadora do Instituto Rosa e Sertão, colaboradora da Revista Manzuá e do CineBaru.
Documentarista e psicólogo,um buscador de tecnologias ancestrais e contemporâneas de comunicação e presença, a partir de projetos que desenvolvam encontros de culturas e subjetividades. Mestre em Artes, Cultura e Linguagens pela UFJF/MG.
Historiador e produtor cultural, envolvido em projetos de desenvolvimento sociocultural, atuando com articulação territorial, comunicação comunitária e produção de festivais de artes integradas.
Especialista em Comunicação e Cultura, mestre em Gestão Cultural e relações públicas. Desde 2014, pela Etcetera Produções, atua em projetos ligados à educação e ao desenvolvimento sociocultural.
Cerratense, poeta, sertanejo, arte-educador, produtor cultural e bailarino, graduado em dança
Artista, fotógrafo e cineasta dos sertões gerais e compõe a equipe do CineBaru.
Jornalista e mestre em Escrita Criativa. Atua como repórter freelancer nas áreas de Turismo, Cultura e Política. Integra movimentos sociais na pauta da mobilidade urbana.
Paulista com ascendente em queijo meia cura. Produtor cultural, designer gráfico e pesquisador de culturas tradicionais.
Estudante de Artes Cênicas na Universidade de Brasília, técnico em Produção Cultural pelo Instituto Federal de Brasília e diretor do coletivo MuTuM. Pesquisador e artista no Instituto Rosa e Sertão e colaborador do CineBaru.
Artista da dança, mãe, doutoranda em Artes da Cena pela Unicamp e militante pelo cerrado e os saberes das mulheres.
Artista visual, graduada em Audiovisual e formada pela especialização livre da Academia Internacional de Cinema em direção de fotografia. Autora do livro “Nós, Madalenas - Uma Palavra Pelo Feminismo”.
Jornalista e documentarista nascido em São Bernardo do Campo-SP interessado em escrita, pesquisa, roteiro, desenvolvimento, produção, direção e outras conversas em comunicação, redação, podcast, literatura, audiovisual e cinema.
Cerratense, goiano, bacharel em ciências biológicas, mestre, doutor e pós-doutor na área ambiental, tem interesse em educação e conservação da natureza.
Preto e Aquilombado, Bacharel em Cinema e Audiovisual, artista, documentarista, cineasta, produtor cultural, pesquisador e extesionista com comunidades quilombolas e tradicionais, apaixonado por cultura popular, ativista, nascido e banhado nas águas do Rio Urucuia, norte-mineiro e apaixonado pelo sertão.
Nasci mineira e me chamaram Simone. Cresci fazedora da cultura, sou jornalista e produtora cultural e sou uma das idealizadoras do CineBaru e do Meu Cinema, Nosso Território.