No dia 04 de agosto de 2021, às 20h, será lançado o curta-metragem Deriva, feito por jovens diretores do sertão baiangoneiro. O filme é o resultado de reflexões sobre um amplo território habitado por diversidades que se abraçam no horizonte. Durante a travessia, vamos nos identificando com os personagens que habitam esse espaço, sejam humanos ou a própria paisagem. A partir das percepções visuais e sonoras de territórios nos percebemos parte do que nos rodeia, extensão em vida ambulante que se sente fração integrada. Inquietantemente, buscamos essa identidade por onde os olhares são capazes de alcançar, a cada passo, mapeando conexões possíveis entre a ausência e a presença de uma humanidade que pouco a pouco vai se revelando, nos alertando com isso que é na travessia onde o movimento principal do viver acontece.
O filme é resultado da residência artística em audiovisual Meu Cinema, Nosso Território, uma ação do CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema, que ao longo de três meses realizou encontros virtuais entre cinco artistas e realizadores audiovisuais com o objetivo de, a partir de um mosaico de visões, emoções e ideias, criar um curta-metragem de direção coletiva sobre cinema e territorialidade. Do encontro entre os diretores Elivelton Ferreira Tomaz, João Gabriel Coura de Marins, Keila Moraes Rodrigues, Layane Farias Almeida e Maria Clara de Almeida Costa, surgiu um mapa afetivo entre São Francisco, Arinos, Januária e Comunidade de Olaria (Cônego Marinho), cidades do norte e noroeste de Minas Gerais. A produção e orientação se deu pelo corpo técnico e sensível composto por Diego Zanotti, Isabella Atayde Henrique, João Carlos Freitas, Maria Fernanda Miranda, Roger Estrela e Simone Veloso, integrantes do CineBaru. O filme pode ser acessado aqui no site do CineBaru entre os dias 04 e 10 de agosto.
Nessa travessia, de longe, realizamos intensos encontros virtuais inspiradores e ricos que proporcionaram um terreno fértil para a germinação de nossas expectativas. Nos encontros, desencontros e reencontros, nos vimos abertos, livres, “à deriva” em tal universo criativo que desaguou no rio, céu, gente e encontrou solo firme nessa produção documental-experimental.
A construção do curta-metragem Deriva é um processo criativo de mentes e corações que decidiram se unir para compartilhar e trabalhar propostas artísticas. Tomando a linguagem cinematográfica como ferramenta de expressão, esses olhares que habitam em cidades do norte e noroeste de Minas embarcaram nessa viagem pelas vias da sétima arte, aceitaram o desafio de também discordar, negociar, argumentar e ceder a fim de um propósito em comum. Entre aulas, conversas, vivências, dificuldades técnicas e como em toda roda saudável, discordâncias, e também muitas xícaras de café, acompanhamos a edificação desse projeto. Encontrar um ponto de equilíbrio com tantas efervescências envolvidas é sempre um desafio. E também é onde reside a riqueza de compartilhar a vida e a arte em coletividade.
Sinopse
Deriva nasce do encontro de cinco diretores e diretoras do sertão mineiro. Cada qual com sua bagagem afetiva, separados fisicamente, aceitaram o desafio de se unirem virtualmente compartilhando do desejo e encantamento de fazer arte. Usando os subterfúgios do mundo moderno, compilaram registros captados nas cidades de São Francisco, Januária, Cônego Marinho e Arinos. A câmera subjetiva dialoga com a paisagem sonora que nos deixa “à deriva” no aparente e incômodo vazio desse território compilado em mosaico. Esse passeio sutil de imagens e sons nos revela a sagacidade de um povo sábio e plural, nesse misto de belezas e contrastes de um novo lugar “derivado” da junção dos cinco olhares propostos por cada diretora e diretor, em cada território, com cada vivência e sensibilidade.
Título: Deriva
Gênero: Documentário
Duração: 12’15”
Classificação indicativa: livre
Direção: Elivelton Ferreira Tomaz, João Gabriel Coura de Marins, Keila Moraes Rodrigues, Layane Farias Almeida e Maria Clara de Almeida Costa
Produção e orientação: Diego Zanotti, Isabella Atayde Henrique, João Carlos Freitas, Maria Fernanda Miranda, Roger Estrela e Simone Veloso
Realização: CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema
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